Administradores do Amanhã
Bem vindo ao "Administradores do Amanhã", aqui você encontra todas as novidades no ramo administrativo! Hoje você pode ser estudante ou estágiario, mas amanhã você será um administrador!
sábado, 5 de novembro de 2011
Os Administradores do futuro: quem são eles?
O mundo está mudando isso todos já sabem, mas será que você irá sobreviver às transformações? Descubra 5 estratégias para não virar um dinossauro e garantir sua vaga na futura geração de líderes!
Olhe para economia de outros!
A família Smith comprou a casa dos sonhos. Fez um empréstimo, parcelou em centenas de vezes, mas nunca conseguiu pagar a hipoteca. Problema deles, certo? Não mais. A crise americana do subprime deixou esta lição aos administradores do futuro: ficar de olho no telhado do vizinho pode, sim, ajudar na sobrevivência de um negócio. Afinal, na era da globalização, quando uma economia sofre, todas sofrem juntas – e quem não está atento às oscilações do mercado pode ser pego de surpresa. Foi o que ocorreu quando, a partir de 2007, o caos no mercado imobiliário americano causado pelas hipotecas de risco fez os bancos perderem totalmente o crédito, o que gerou um efeito dominó negativo no mundo inteiro. Empresas fecharam as portas, outras viram as vendas despencar.
O erro delas, segundo alguns especialistas, foi terem se voltado demais para o próprio umbigo. "Não podemos mais simplesmente gerir um negócio sem levar em conta as consequências mais amplas do que estamos fazendo", explica Bruce Kogut, professor de Liderança e Ética da Universidade de Columbia, nos EUA. Para os alunos e futuros líderes, ele ensina o que chama de "pensamento integrado". "Na prática, significa separar o que pode ser útil e bom para o crescimento econômico e financeiro de uma empresa daquilo que, a longo prazo, pode se revelar destrutivo para todo sistema – e, a partir dessas informações, fazer a escolha certa", afirma Kogut. E qual é a decisão ideal? É aquela "baseada na ética", defende o especialista.
Adapte-se as mudanças no ambiente de trabalho!
É preciso agir como um camaleão para sobreviver em um ambiente hostil e competitivo. Mas, na hora de mudar de cor, recomendamos o verde aos futuros líderes. Em outras palavras: vista a camisa da ecologia, adotando uma atitude a favor da natureza. Uma empresa amiga do meio-ambiente, cá entre nós, ganha pontos no quesito marketing. Ser ecologicamente correto soa bem, rende reportagens favoráveis na mídia e, claro, o reconhecimento do público – e tudo isso, de um jeito ou de outro, pode ser revertido em lucro. Esse, no entanto, é o aspecto mais superficial. É importante lembrar que o impacto ambiental causado por um empreendimento pode abalar ecossistemas inteiros, prejudicando regiões, países e o próprio planeta. E, no futuro, quem paga o pato é a própria empresa.
Diante desse risco, James Clawson, professor de Administração de Empresas da Universidade de Virginia, nos EUA, faz um alerta aos líderes do futuro: "Não podemos continuar extraindo, usando, descartando e partindo para a próxima reserva. Temos de nos conscientizar de que é necessário viver de modo mais sustentável". Isso significa apostar em novos modelos de funcionamento e até repensar a cultura inteira de uma companhia. A Wal-Mart, gigante do varejo norte-americano, fez isso quando investiu 500 milhões de dólares na redução de gases causadores do efeito estufa e no consumo consciente de energia elétrica. As consequências dessas decisões talvez sejam percebidas só daqui a algumas décadas, pelas próximas gerações. Mas ninguém duvida de que valerá a pena.
Entre na era virtual/tecnológica.
Você usa email, conversa em chats e até arrisca opinar em fóruns da internet. Mas isso não significa que está por dentro do que acontece na aldeia virtual. Afinal, ainda há o Linkedin, o Twitter, o Tumblr e inúmeras outras ferramentas online esperando por você. Elas se multiplicam a cada dia e oferecem possibilidades de comunicação jamais vistas antes. Cabe ao administrador do futuro ficar de olho nesse arsenal tecnológico e descobrir como tirar o melhor proveito de tudo isso. Quer alguns exemplos? Você pode começar utilizando a internet para acelerar a troca de informações com seu time, compartilhar documentos e discutir todo o tipo de ações – para isso, basta uma simples conta de email ou um serviço chat. Também é possível usar o ambiente online para acompanhar o desempenho das equipes, dar feedback mais rápido aos funcionários e ainda realizar treinamentos e conferências - nesse caso, uma webcam e muita disposição para falar e ouvir são mais do que suficientes.
As empresas ainda podem aproveitar as ferramentas virtuais para estreitar a relação com seu clientes, tornando a comunicação mais pessoal e instantânea. Hoje, isso é possível por meio dos microblogs como o Twitter e o Tumblr ou de redes sociais como Facebook, que ainda permitem esclarecer dúvidas de consumidores, apresentar produtos e serviços, realizar pesquisas de opinião, entre outras coisas. As opções são muitas e o segredo, como você já adivinhou, é se manter conectado.
Não espere o funcionário se adaptar!
Manter uma equipe motivada, produtiva e engajada não é fácil. Para piorar, de algumas décadas para cá, valores como fidelidade e lealdade a uma única empresa parecem ter ficado para trás, o que aumenta o desafio de quem está na liderança. "Além disso, as mudanças de perspectivas profissionais, a partir de um mercado mais exigente em termos de formação, experiência e atualização, também criaram funcionários mais exigentes com a empresa, no que se refere à expectativa de crescimento, benefícios, treinamentos e qualidade das relações de trabalho", afirma a psicóloga Clarissa de Franco, em São Paulo.
Diante desse quadro, a saída é uma só: adaptação. "O que servia ontem para a satisfação dos empregados hoje pode já não mais servir. Assim, a empresa deve caminhar e se transformar em comunhão com quem a constrói", aconselha a especialista. Foi o que ocorreu na sede do Google, na Califórnia, onde os funcionários hoje têm direito a café da manhã, almoço e jantar, além de guloseimas a qualquer hora do dia. Os googlers ainda dispõem de cabeleireiros, massagistas, salas de ginástica, creche para os filhos e até pet shop.
A experiência da empresa californiana mostrou que simples mudanças como essas podem refletir positivamente no desempenho das equipes, aumentando a produtividade. Na Suécia e na Dinamarca, algumas companhias também seguiram caminho semelhante. Depois de constatar que muitas pessoas não "funcionam" bem pela manhã, elas decidiram se adaptar ao ritmo biológico dos funcionários e passaram a oferecer horários noturnos alternativos.
O home-office, ou escritório em casa, é outro modelo que reflete a adaptação das empresas às necessidades dos indivíduos. Nesse caso, o funcionário trabalha em casa, conectado com o chefe pela internet. "A maior vantagem é a flexibilidade do horário de trabalho. Se, pela manhã, estou sempre cansado e com sono, posso trabalhar tranquilamente à tarde e à noite", explica o professor universitário e programador Maurício Linhares,de João Pessoa, que adotou o home-office para trabalhar para uma empresa norte-americana de tecnologia. Segundo ele, outra vantagem é a economia de tempo no deslocamento casa-trabalho e a redução do estresse causado pelo trânsito congestionado das grandes cidades.
Aprenda de tudo um pouco.
Aprender e essencial. Seja na sala de aula, seja na prática. Mas não adianta decorar teorias, fórmulas e seguir a receita do sucesso alheio. A saída, para o líder do futuro, é pensar fora da caixa, ou seja, buscar aprendizado além dos limites da sua própria área. Um exemplo disso veio da Universidade de Oxford, na Inglaterra. No novo mestrado da recém-criada Blavatnik School of Government, a grade de disciplinas foge a todos os padrões das escolas de Administração e oferece aulas de Direito, Ciências Sociais, Tecnologia, Saúde, Finanças e Energia. Com essas mudanças, a universidade, que se gaba de ter educado 26 primeiros-ministros britânicos e 30 líderes mundiais, quer que seus alunos aprendam a pensar de maneira mais ampla e globalizada.
Ao sair de lá, eles irão entender de economia a mudanças climáticas, de administração a pandemias de gripe. "Queremos oferecer aos líderes de amanhã o melhor do ensino tradicional de Oxford associado com novas maneiras de compreender as transformações que atingem essa área", afirmou o vice-reitor da universidade Andrew Hamilton, durante a inauguração da escola, em setembro. E já que a tendência é diversificar o aprendizado, não custa lembrar o quanto é importante, para um líder em formação, aprender sobre outras culturas, dominar novos idiomas e principalmente ler e se informar sobre o mundo. As informações estão todas à mão, hoje disponíveis em apenas um clique de mouse.
Olhe para economia de outros!
A família Smith comprou a casa dos sonhos. Fez um empréstimo, parcelou em centenas de vezes, mas nunca conseguiu pagar a hipoteca. Problema deles, certo? Não mais. A crise americana do subprime deixou esta lição aos administradores do futuro: ficar de olho no telhado do vizinho pode, sim, ajudar na sobrevivência de um negócio. Afinal, na era da globalização, quando uma economia sofre, todas sofrem juntas – e quem não está atento às oscilações do mercado pode ser pego de surpresa. Foi o que ocorreu quando, a partir de 2007, o caos no mercado imobiliário americano causado pelas hipotecas de risco fez os bancos perderem totalmente o crédito, o que gerou um efeito dominó negativo no mundo inteiro. Empresas fecharam as portas, outras viram as vendas despencar.
O erro delas, segundo alguns especialistas, foi terem se voltado demais para o próprio umbigo. "Não podemos mais simplesmente gerir um negócio sem levar em conta as consequências mais amplas do que estamos fazendo", explica Bruce Kogut, professor de Liderança e Ética da Universidade de Columbia, nos EUA. Para os alunos e futuros líderes, ele ensina o que chama de "pensamento integrado". "Na prática, significa separar o que pode ser útil e bom para o crescimento econômico e financeiro de uma empresa daquilo que, a longo prazo, pode se revelar destrutivo para todo sistema – e, a partir dessas informações, fazer a escolha certa", afirma Kogut. E qual é a decisão ideal? É aquela "baseada na ética", defende o especialista.
Adapte-se as mudanças no ambiente de trabalho!
É preciso agir como um camaleão para sobreviver em um ambiente hostil e competitivo. Mas, na hora de mudar de cor, recomendamos o verde aos futuros líderes. Em outras palavras: vista a camisa da ecologia, adotando uma atitude a favor da natureza. Uma empresa amiga do meio-ambiente, cá entre nós, ganha pontos no quesito marketing. Ser ecologicamente correto soa bem, rende reportagens favoráveis na mídia e, claro, o reconhecimento do público – e tudo isso, de um jeito ou de outro, pode ser revertido em lucro. Esse, no entanto, é o aspecto mais superficial. É importante lembrar que o impacto ambiental causado por um empreendimento pode abalar ecossistemas inteiros, prejudicando regiões, países e o próprio planeta. E, no futuro, quem paga o pato é a própria empresa.
Diante desse risco, James Clawson, professor de Administração de Empresas da Universidade de Virginia, nos EUA, faz um alerta aos líderes do futuro: "Não podemos continuar extraindo, usando, descartando e partindo para a próxima reserva. Temos de nos conscientizar de que é necessário viver de modo mais sustentável". Isso significa apostar em novos modelos de funcionamento e até repensar a cultura inteira de uma companhia. A Wal-Mart, gigante do varejo norte-americano, fez isso quando investiu 500 milhões de dólares na redução de gases causadores do efeito estufa e no consumo consciente de energia elétrica. As consequências dessas decisões talvez sejam percebidas só daqui a algumas décadas, pelas próximas gerações. Mas ninguém duvida de que valerá a pena.
Entre na era virtual/tecnológica.
Você usa email, conversa em chats e até arrisca opinar em fóruns da internet. Mas isso não significa que está por dentro do que acontece na aldeia virtual. Afinal, ainda há o Linkedin, o Twitter, o Tumblr e inúmeras outras ferramentas online esperando por você. Elas se multiplicam a cada dia e oferecem possibilidades de comunicação jamais vistas antes. Cabe ao administrador do futuro ficar de olho nesse arsenal tecnológico e descobrir como tirar o melhor proveito de tudo isso. Quer alguns exemplos? Você pode começar utilizando a internet para acelerar a troca de informações com seu time, compartilhar documentos e discutir todo o tipo de ações – para isso, basta uma simples conta de email ou um serviço chat. Também é possível usar o ambiente online para acompanhar o desempenho das equipes, dar feedback mais rápido aos funcionários e ainda realizar treinamentos e conferências - nesse caso, uma webcam e muita disposição para falar e ouvir são mais do que suficientes.
As empresas ainda podem aproveitar as ferramentas virtuais para estreitar a relação com seu clientes, tornando a comunicação mais pessoal e instantânea. Hoje, isso é possível por meio dos microblogs como o Twitter e o Tumblr ou de redes sociais como Facebook, que ainda permitem esclarecer dúvidas de consumidores, apresentar produtos e serviços, realizar pesquisas de opinião, entre outras coisas. As opções são muitas e o segredo, como você já adivinhou, é se manter conectado.
Não espere o funcionário se adaptar!
Manter uma equipe motivada, produtiva e engajada não é fácil. Para piorar, de algumas décadas para cá, valores como fidelidade e lealdade a uma única empresa parecem ter ficado para trás, o que aumenta o desafio de quem está na liderança. "Além disso, as mudanças de perspectivas profissionais, a partir de um mercado mais exigente em termos de formação, experiência e atualização, também criaram funcionários mais exigentes com a empresa, no que se refere à expectativa de crescimento, benefícios, treinamentos e qualidade das relações de trabalho", afirma a psicóloga Clarissa de Franco, em São Paulo.
Diante desse quadro, a saída é uma só: adaptação. "O que servia ontem para a satisfação dos empregados hoje pode já não mais servir. Assim, a empresa deve caminhar e se transformar em comunhão com quem a constrói", aconselha a especialista. Foi o que ocorreu na sede do Google, na Califórnia, onde os funcionários hoje têm direito a café da manhã, almoço e jantar, além de guloseimas a qualquer hora do dia. Os googlers ainda dispõem de cabeleireiros, massagistas, salas de ginástica, creche para os filhos e até pet shop.
A experiência da empresa californiana mostrou que simples mudanças como essas podem refletir positivamente no desempenho das equipes, aumentando a produtividade. Na Suécia e na Dinamarca, algumas companhias também seguiram caminho semelhante. Depois de constatar que muitas pessoas não "funcionam" bem pela manhã, elas decidiram se adaptar ao ritmo biológico dos funcionários e passaram a oferecer horários noturnos alternativos.
O home-office, ou escritório em casa, é outro modelo que reflete a adaptação das empresas às necessidades dos indivíduos. Nesse caso, o funcionário trabalha em casa, conectado com o chefe pela internet. "A maior vantagem é a flexibilidade do horário de trabalho. Se, pela manhã, estou sempre cansado e com sono, posso trabalhar tranquilamente à tarde e à noite", explica o professor universitário e programador Maurício Linhares,de João Pessoa, que adotou o home-office para trabalhar para uma empresa norte-americana de tecnologia. Segundo ele, outra vantagem é a economia de tempo no deslocamento casa-trabalho e a redução do estresse causado pelo trânsito congestionado das grandes cidades.
Aprenda de tudo um pouco.
Aprender e essencial. Seja na sala de aula, seja na prática. Mas não adianta decorar teorias, fórmulas e seguir a receita do sucesso alheio. A saída, para o líder do futuro, é pensar fora da caixa, ou seja, buscar aprendizado além dos limites da sua própria área. Um exemplo disso veio da Universidade de Oxford, na Inglaterra. No novo mestrado da recém-criada Blavatnik School of Government, a grade de disciplinas foge a todos os padrões das escolas de Administração e oferece aulas de Direito, Ciências Sociais, Tecnologia, Saúde, Finanças e Energia. Com essas mudanças, a universidade, que se gaba de ter educado 26 primeiros-ministros britânicos e 30 líderes mundiais, quer que seus alunos aprendam a pensar de maneira mais ampla e globalizada.
Ao sair de lá, eles irão entender de economia a mudanças climáticas, de administração a pandemias de gripe. "Queremos oferecer aos líderes de amanhã o melhor do ensino tradicional de Oxford associado com novas maneiras de compreender as transformações que atingem essa área", afirmou o vice-reitor da universidade Andrew Hamilton, durante a inauguração da escola, em setembro. E já que a tendência é diversificar o aprendizado, não custa lembrar o quanto é importante, para um líder em formação, aprender sobre outras culturas, dominar novos idiomas e principalmente ler e se informar sobre o mundo. As informações estão todas à mão, hoje disponíveis em apenas um clique de mouse.
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